terça-feira, 2 de abril de 2013

2 DE ABRIL É O DIA MUNDIAL DA CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO.


O time viamonense do Allanbik, tem como uma de suas mascotes, Ana Clara, uma menina linda, que aos 2 anos foi diagnostica com a síndrome de asperge, ou seja, Autismo.



Não é só de futsal e futebol que o Allanbik vive. O trabalho, principalmente social, vai muito mais além das 4 linhas. “No começo foi difícil, pois não sabíamos como era isto, como iríamos conviver com essa síndrome da qual nunca ouvimos falar, mas o tempo nos ensinou e hoje lutamos pela conscientização do autismo, pois muitas pessoas não sabem do que se trata, as vezes possuem um caso de autismo na família e não percebem por não conhecer”, afirma a presidente do Allanbik Feminino, Fernanda Mattos, madrinha  de Ana Clara.


Autismo infantil é um transtorno global do desenvolvimento caracterizado por um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos, e apresentando uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o transtorno se acompanha comumente de numerosas outras manifestações inespecíficas, por exemplo: fobias, perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra ou agressividade (auto-agressividade).
 


“As crianças com autismo precisam de um cuidado especial, mas podem conviver normalmente com todas as outras, são mais isoladas, não gostam de muito contato físico, mas são amorosas, inteligentes e diferente do que alguns pensam são lindas e normais. Tenho muito orgulho da minha afilhada Ana Clara”, completa Fernanda.


Autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais:

- Inabilidade para interagir socialmente;
- Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos;
- Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

O grau de comprometimento é de intensidade variável: vai desde quadros mais leves, como a síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.

Os estudos iniciais consideravam o transtorno resultado de dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas, hipótese que se mostrou improcedente. A tendência atual é admitir a existência de múltiplas causas para o autismo, entre eles, fatores genéticos e biológicos.

SINTOMAS -  O autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias, mais os meninos do que as meninas. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a criança completar três anos. De acordo com o quadro clínico, eles podem ser divididos em 3 grupos:
1) ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;
2) o portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;
3) domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite aos portadores levar vida próxima do normal.
Na adolescência e vida adulta, as manifestações do autismo dependem de como as pessoas conseguiram aprender as regras sociais e desenvolver comportamentos que favoreceram sua adaptação e auto-suficiência.


DIAGNÓSTICO -  O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o histórico do paciente e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS).


TRATAMENTO -  Até o momento, autismo é um distúrbio crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar.
Não existe tratamento padrão que possa ser utilizado. Cada paciente exige acompanhamento individual, de acordo com suas necessidades e deficiências. Alguns podem beneficiar-se com o uso de medicamentos, especialmente quando existem co-morbidades associadas.

RECOOMENDAÇÕES
- Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento e orientação especializados;
- É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista;
- Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é importante manter o seu mundo organizado e dentro da rotina;
- Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, as limitações que o distúrbio provoca devem ser respeitadas. Há casos em que o melhor é procurar uma instituição que ofereça atendimento mais individualizado;
- Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade.


Fonte: http://www.viamaoagora.com.br/Variedades-2-de-abril-e-o-Dia-Mundial-da-Conscientizacao-do-Autismo_materia_227

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